Higiene nos ramais de água : pontos de vista sobre as regulamentações europeias

Junho 2016

A França, Alemanha e Reino Unido têm especificações regulamentares no que diz respeito ao controlo bacteriológico dos ramais de água e de resposta...

A França, Alemanha e Reino Unido têm especificações regulamentares no que diz respeito ao controlo bacteriológico dos ramais de água e de resposta à contaminação por Legionella e Pseudomonas.
A DELABIE propõe gamas compatíveis com essas regulamentações.

Cobre, C-PVC, Inox, polipropileno …, qualquer que seja o material que constitui as torneiras e as canalizações, o biofilme forma-se invariavelmente em toda a instalação sanitária após algumas semanas ou meses de funcionamento. Liberta bactérias patogénicas pelas torneiras, as quais são responsáveis por um terço das doenças nosocomiais em França (700 000 casos por ano, dos quais 4 000 mortais).
Sendo impossível de eliminar, o biofilme deve imperativamente ser controlado. Na Europa, 37 000 mortes por ano causadas por infeções hospitalares são atribuídas à Legionella pneumophila e à Pseudomonas aeruginosa.

Políticas de vigilância variadas

As regulamentações sobre a higiene dos ramais de água nos estabelecimentos de saúde, e mais generalizadamente dos edifícios que recebem público (ERP), variam de acordo com o país. Em todos existe a obrigação legal de controlar a qualidade bacteriológica da água do ramal através de amostragens e análises regulares. Contudo, os termos dessa vigilância e os seguimentos dados aos resultados diferem.

Em França, o despacho de 30 de novembro de 2005 define temperaturas de água quente sanitária mínimas para limitar o risco ligado ao desenvolvimento das legionelas. Estas bactérias são objeto de todas as atenções, através do despacho de 1 de fevereiro de 2010 que prevê três níveis de controlo e protocolos de recolha. Após 1 de janeiro de 2012, a obrigação deste tipo de controlo estende-se a todos os ERP.

A Alemanha adotou os mesmos valores que a França enquanto o Reino Unido é mais rigoroso: testes suplementares são efetuados para além de 100 Unidades Formando Colónia por litro (UFC/L) e iniciam um procedimento curativo além de 1 000 UFC/L.

Pseudomonas, perseguida pelos Britânicos

Pseudomonas, perseguida pelos Britânicos

O Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Ministério da Saúde Britânico está ainda seriamente focado na contaminação das torneiras e ramais pelo Bacillus Pyocyanique ; enquanto que nem a França nem a Alemanha instauraram regras precisas para controlar as Pseudomonas, consideradas como o segundo agente responsável pelas infeções nosocomiais mortais !
O Guia Técnico Britânico de 2014 e o Guia da Boas Práticas sobre as bactérias ligadas à água (HTM 04-01) definem modos de procedimento obrigatórios para procurar a presença dos dois males e avaliar melhor o nível de contaminação da água. 
Para as Pseudomonas, as medidas são despoletadas assim que o nível de alerta é atingido, o que significa 1 UFC/L ! Recordamos que esta bactéria, que coloniza o ramal a partir das paredes internas das bicas das torneiras, torna-se rapidamente permanente…

Soluções adaptadas

Desmontar…
Entre as medidas de prevenção, o NHS recomenda vivamente a utilização de torneiras facilmente desmontáveis, para uma limpeza interna regular ; uma intervenção mecânica que se mostra eficaz para eliminar o biofilme.

Purgar…
Os textos regulamentares destes três países designam a estagnação de água nas torneiras como fator de desenvolvimento de contaminação bacteriana. Para evitar a utilização de água estagnada no primeiro jato, preconizam-se as torneiras com purga automática. Entretanto, a Trinkwasser, diretiva alemã de abril de 2013 é a única a exigir ações de purga para lá das 72 horas de estagnação nas tubagens e reservatórios. Uma das respostas será limitar a armazenagem de água, dentro das medidas possíveis.

Sobre dimensionar…
Outra particularidade da regulamentação alemã: interdita formalmente o sobre dimensionamento das canalizações, o que favorece a proliferação bacteriana pela redução da velocidade de passagem da água.
A DELABIE segue no mesmo sentido, propondo diminuir ligeiramente o diâmetro das canalizações para aumentar a velocidade da água até 2 m/seg. (quando em França o DTU recomenda 1,5 m/seg.).
Sem provocar distúrbios sonoros, esta medida impede o desenvolvimento excessivo do biofilme ajudando a reduzir os riscos de contaminação.

Formar
Ter um bom conhecimento das problemáticas ligadas à proliferação bacteriana nos ramais de água permite limitar o risco de contaminação.
Pese embora a legislação francesa ainda não se encontrar inquietada com a formação de gestores de ramais de água, esta é enquadrada e seguida na Alemanha (com três níveis de formação, de acordo com o grau de responsabilidade) e no Reino Unido (com a verificação da adequação dos programas de formação de pessoal pela Water Safety Plan).

De acordo com a sua história e cultura, cada país desenvolveu e persegue uma estratégia de prevenção e de luta mais ou menos vinculativa. Torna-se claro que, sem forçosamente ter de copiar os seus vizinhos, os Franceses poderiam fazer melhor !

Produtos adaptados

A DELABIE, particularmente envolvida na luta e prevenção do desenvolvimento bacteriano, cria em permanência novos produtos que permitem dar uma resposta adequada.

A gama de torneiras BIOCLIP é removível para uma limpeza em profundidade e eliminação do biofilme que se encontra presente na torneira. 
As torneiras eletrónicas BIOSAFE DELABIE com limpeza periódica, todas as 24 horas garantem uma renovação completa da água em todas as partes internas.
Para a supressão dos reservatórios de WC, as torneiras de WC com descarga diretas DELABIE eliminam os riscos de estagnação
As soluções de canalizações de diâmetro inferior é bastante conveniente para as torneiras de baixo consumo de água desenvolvidas pela DELABIE.