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Informação técnica sanitária /

4. Escolha do diâmetro das tubagens: 5. Calcular as perdas de carga da instalação em mCE
pelo método «Abaque de Dariès»:
• 5.1 Perda de carga por fricção nas tubagens
Leitura de «ABAQUE de DARIÈS» Multiplicar as perdas de carga (J) lidas no «Abaque de Dariès»
Conhecendo o DÉBITO provável e a VELOCIDADE admitida, pelo comprimento da tubagem.
juntamos estes dois pontos com a ajuda de uma régua. Ex. 5 torneiras de sanita, Q = 3 l/seg ; U = 1,5m/seg;
Os outros dois elementos, DIÂMETRO e PERDA DE CARGA, Comprimento da tubagem = 10m.
podem ser lidos nas escalas correspondentes. Deve assim, escolher No ábaco lê-se D = 50, J = 0,08 mCE,
o diâmetro mais vantajoso. Perda de carga = 0,08 mCE x 10 m = 0,8 mCE.

Exemplo 1 • 5.2 Adicionar o desnivelamento da coluna de água:
Sendo 30 torneiras temporizadas de lavatório. Exemplo: 6 m = 6 mCE.
Débito provável 0,45 l/seg.
Velocidade admitida1,5 m/seg. • 5.3 Contar com as perdas de carga dos equipamentos
O ábaco indica Ø 20 mm ou seja, tubo de cobre 20/22 específicos
ou tubo em aço 20/27 (3/4"). Ver os catálogos dos fabricantes; a título de exemplo, veja algumas
Perdas de carga por metro de tubo (coluna de água) = 0,25 mCE. perdas de carga correntes:
- contador de água em hora de ponta = 6 mCE,
Se as perdas de carga forem muito elevadas para alimentar a torneira - um bom redutor de pressão = 5 mCE,
mais distante (P< 0,4 bar), terá de escolher um diâmetro superior, - caldeira de acumulação = 3 mCE,
26/34 (1"): velocidade 1 m/seg, perda de carga 0,09mCE. - misturadora coletiva termostática = 6 mCE.

N.B.: para os ramais de AQS não aconselhamos tubo em aço 6. Verificar se a pressão dinâmica residual
galvanizado, mas sim tubo em cobre ou material sintético. é suficiente tendo em conta as perdas de carga

Q D J U
DÉBITO DIÂMETRO PERDA de CARGA VELOCIDADE Exemplo 2
l/seg. mm mCE/m* m/seg. Sendo 5 torneiras de descarga instaladas num andar.
diâmetro tubo * m de coluna de água
teórico de aço por m de tubo Comprimento das tubagens A B C D E = 38 m.
20 interior 1 mCE ~0,1 bar
200
0,003 Desnivelamento CD = 6 m.
15 0,004 Débito provável = 3 l/seg.
0,005 Velocidade permitida = 1,5 m/seg.
0,006
10 0,007 Diâmetro no «Abaque de Dariès» = 50 mm.
9 0,008
8 0,009 0,9 Perdas de carga da tubagem 0,08 mCE x 38 m = 3,04 mCE +
0,010
7 100 4" (102/114) Andares desnivelamento 6 m = 6 mCE.
6 0,015
90 3"1/2 (90/102) 0,9 Perda de carga total = 9,04 mCE, ou seja ± 0,9 bar.
5 0,02
80 3" (80/90) Pressão total 3 bar.
4 70 1 Pressão dinâmica residual em E = 3 - 0,9 = 2,1 bar.
2"1/2 (66/76) 0,03
3 60 0,04 1,1 Pressão dinâmica residual em E = 3 - 0,9 = 2,1 bar.
0,05 1,2 Sendo a pressão dinâmica mínima a assegurar de 1 bar, a escolha
2" (50/60) Colunas
50 0,06 montantes
2 0,07 1,3 do diâmetro é boa.
0,08
40 1"1/2 (40/49) 0,09 Exemplo 2 1,4 10 m
0,10
1,5 35 1"1/4 (33/42) 1,5
0,15 1,6 D E
30 Exemplo 1
1 0,20 1,7
0,9 1" (26/34) 0,25 Sub-solo 1,8 6 m
0,8 25 0,30 1,9 (tempochasse)
0,7 2
20 3/4" (20/27) 0,40 B C
0,6 2,1
0,50 12 m
0,5 0,60 2,2 10 m
0,70 Ramais 2,3
0,4 15 1/2" (15/21) 0,80 enterrados 2,4
0,90 2,5
1 (contador)
A
0,3 3/8" (12/17) (alimentação)
10 3
0,2 9 1/4" (8/13) 7. Pressão insuficiente
As pressões dinâmicas mínimas figuram no quadro 1.
Se a pressão for insuficiente, aumentar a dimensão das tubagens
e dos equipamentos de modo a reduzir as perdas de carga, ou prever
a aplicação de uma bomba de água (consultar os fabricantes).
PEÇAS SUBSTITUIÇÃO
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